Ginecomastia
É o desenvolvimento do volume mamário em homens, provocado por aumento do tecido fibroglandular e adiposo. Na puberdade, com intenso influxo hormonal, e na velhice, com a diminuição da testosterona, é muito comum – quase metade dos homens apresentam certo grau. No adulto, ocorre em aproximadamente 10%.
Pode ser uni ou bilateral e variar desde graus discretos até formas avançadas, com mamas em pêndulo.
A causa na maioria das vezes é desconhecido. Mas pode ocorrer devido a alguns dos seguintes fatores:
Desbalanço entre hormônios estimuladores (estrogênicos) e inibidores (androgênicos).
Doenças de tireoide ou hipófise.
Uso crônico de alguns tipos de medicamentos.
Tumores de testículo ou suprarrenal (raro).
A ginecomastia não tem relação direta com câncer, ou seja, não predispõe ao desenvolvimento do câncer. Dependendo do volume e de desconforto estético e das implicações sociais, como restrição à prática de esportes que impliquem na exposição do tórax, pode ser necessário tratamento.
Casos leves, em meninos de 10 a 16 anos, costumam ser transitórios e reversíveis, não precisando de tratamento, só de orientações sobre a natureza do quadro, e da ausência de repercussões sexuais e reprodutoras.
Diante das formas mais intensas, a melhor conduta é cirúrgica. Indica-se um procedimento que combina lipoaspiração, para retirar o excesso de gordura, e pequeno corte periareolar, para a remoção do tecido fibroglandular. É uma cirurgia pequena, que requer um dia de internação, e que promove excelentes resultados.